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terça-feira, 26 de junho de 2018

Porque não reagimos?, por José Ruiz

Porque não reagimos?, por José Ruiz

​Porque não reagimos?, por José Ruiz
"o maior truque do diabo é te convencer de que ele não existe" .
Nós estamos sob um novo tipo de guerra cujo campo de batalha é o seu cérebro.

Eles tem total controle da agenda, e a cada dia criam novos fatos que te deixam estarrecido, portanto, paralisado.
Todo dia tem susto, faz uma retrospectiva prá ver.
Há pelo menos uns 10 anos.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Xadrez do cartel da mídia e o caso Petrobras, por Luis Nassif




Dia desses participei de um debate sobre fake news. O outro debatedor sustentava que a única saída para combater o fake news seria com educação, significando educação formal, de melhoria do nível escolar. Ponderei que a única maneira seria uma lei de regulação da mídia que implantasse alguma diversidade de narrativas.
A razão é simples. Existe um mercado de opinião e vários agentes influenciadores: educação, política, religião e mídia, entre outros. De longe, a maior influência é da mídia, inclusive sobre a educação. E nesse campo, existe uma cartelização, na qual o cartel impõe o discurso.
Em qualquer campo da economia, do comércio de ferro velho ao mercado financeiro, cartel sempre significou um risco  aos direitos dos consumidores e da concorrência. A legislação antitruste está incorporada ao aparato jurídico de qualquer economia de mercado.

Comentário ao post sobre o pool midiático

Disputa pela opinião da maioria ingênua

Está mais do que provado que as elites brasileiras, econômicas, políticas, concurseiras e meritocráticas têm lado, o lado da sua classe, da sua alienação, do seu status. Mas, sendo pouco numerosas perante a “urna” da democracia, as elites sabem que a sua influência e poder somente será traduzido em ações efetivas se tiverem certeza de que a maior parte da população acredita e aceita. Contam para isso com a rede Globo e o restante do PIG.
Derrubaram uma Presidenta absolutamente honesta aproveitando apenas a sua baixa popularidade no momento. Argumentos pífios – como as pedaladas - foram apresentados sem constrangimento, sabendo que a maior parte da população assim acreditava. Os congressistas seguiram o efeito da opinião pública do momento.
A judicialização do país e a persecução contra Lula e o PT encabeçada pela turma de Curitiba segue pelo mesmo caminho, qual seja, justificar as suas arbitrariedades por conta de uma ampla rejeição popular à corrupção, espertamente canalizada acima do PT. A desfaçatez do Moro e do TRF4 somente encontram justificativa com base no sentimento de existir maioria popular em favor deles, hoje concentrada no Sul. A soberbia curitibana, as premiações do Moro e as inúmeras mensagens de Juízes e autoridades meritocráticas aos jornais ou redes sociais, reverberados pelo PIG, fazendo onda e mostrando-se populares e certos do que fazem, mesmo sabendo da sua arbitrariedade, ilustram bem a necessidade destes de encontrar guarida no apoio popular às suas ações.
Trata-se de um jogo de cena perante a enorme maioria ingênua do eleitorado, durante anos alienada pela rede Globo.
Essa guerra começa a mudar de sentido quando os ventos mudam de direção. A parte política do golpe foi se esvaziando junto com o enorme apoio popular a Lula e o PT, que vem crescendo pela sua verdade e consistência.
A turma do judiciário luta ainda pela manutenção da popularidade do Moro e da justiça, em geral, perante a percepção de um povo cada vez mais informado e descrente da imparcialidade judicial. A dureza das penas contra Lula e Dirceu; a parcialidade em favor de tucanos; a omissão diante das contas no exterior, as malas de dinheiro e etc. estão ficando evidentes demais. O auxílio-moradia veio como a gota no copo d’água. Isolados, agora sentindo cada vez maior rejeição, tentam desesperadamente novas premiações e matérias nos jornais e redes sociais, embora cada vez mais ridículas. As verdades de Curitiba são contestadas e o poder desta casta judiciária começa a declinar, justamente pela virada da opinião pública em relação a isso.
Agora, falta vencer a luta contra a parte meritocrática da elite. Novos fatos poderão ajudar principalmente as delações do “lado de lá”, que poderão apontar gente do judiciário “com Supremo, com tudo”. Gilmar Mendes e o carequinha não dão conta –sozinhos - de tirar do meio da estrada tanto tucano envolvido.
Os políticos já começam a procurar aproximação com o PT. Os meritocráticos, sem prêmios e sem apoio popular, voltarão aos poucos a se recolher na sua insignificância e, quem sabe, a focar mais na constituição e nas Leis, ou seja, na parte mais técnica do seu oficio. O PIG será pulverizado depois de assumir o novo governo popular. O caminho é esse, ganhar pouco a pouco a maioria da opinião pública, uma população ingênua e manipulada.

A cegueira e os 'tablóides'

O dinheiro limpo e o dinheiro sujo, segundo a Rede Globo

Reportagem com forte teor manipulativo, da Globo, em 11/1/2016, no clima pré-golpe

"(...) Apesar dos dados oficiais, a Rede Globo constrói uma narrativa segundo a qual as doações de empresas para a campanha da Dilma têm origem suja, supostamente originárias da corrupção na Petrobrás; e, ao mesmo tempo, os repasses das mesmas empresas, feitos no mesmo período, saídas do mesmo caixa, e, ainda que em valores muito maiores para a campanha do Aécio, têm origem legal [sic]. Cândido assim!

O delírio da revista Época ganhou pernas nos demais veículos da família Marinho. O Jornal Nacional, também da Rede Globo, na edição de sábado empregou por preciosos minutos o mesmo viés tendencioso e parcial. O Jornal O Globo de domingo traz matéria sobre o assunto.


Saiba mais

Lula diz que mídia age de má fé e propõe enfrentamento

Um artigo de 23/3/2010 mas....atualíssimo...

 

Lula diz que mídia age de má fé e propõe enfrentamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a fazer duras críticas aos meios de comunicação que privilegiam a cobertura negativa ao invés de divulgar as realizações do governo. “É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar, quando a pessoa tem o direito de escrever as coisas certas e escreve as coisas erradas”, afirmou Lula nesta quarta (24), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, durante o Salão dos Territórios Rurais – Território da Cidadania em Foco.

Lula quis enfatizar a pouca visibilidade dado ao programa Territórios da Cidadania que de forma integrada leva os principais programas do governo federal para 60 territórios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e baixo dinamismo econômico. 

Segundo ele, foram 37 bilhões colocados à disposição do programa em 2008 e 2009 para contemplar 135 ações de 15 ministérios. As ações são voltadas para o desenvolvimento regional e garantia de direitos sociais.

A perspectiva é que sejam beneficiados mais de dois milhões de famílias de agricultores familiares. São assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, pescadores e comunidades tradicionais em 958 municípios.

O Brasil da mentira
O presidente diz que fica triste ao prevê que no futuro haverá pouco material para pesquisa sobre o seu governo. “Eu fico imaginando daqui a 30 anos, quando alguém quiser fazer uma pesquisa sobre a história do Brasil e sobre o governo Lula e tiver que ficar lendo determinados tablóides. Ou seja, esse estudante vai estudar uma grande mentira neste país (...) E as coisas são assim, quando o cidadão quer ser de má fé, não tem jeito”, advertiu.

Ele lembrou também da realização da Conferência Nacional de Comunicação quando grupos empresarias boicotaram o evento. “Nós sabemos que, recentemente, houve a Conferência, por exemplo, da Comunicação, em que os grandes grupos empresariais de Comunicação não quiseram participar, achando que iam ser admoestados pelos grupos menores quando, na verdade, o que nós vimos foi uma lição de democracia das pessoas que participam da discussão da Comunicação neste país.”

Ainda citando o comportamento da mídia, Lula lembrou o episódio do boné do MST em 2003 e aproveitou para colocar um na cabeça no momento. “Eu coloquei o chapéu dos Sem-Terra na cabeça. Foi um escândalo, um escândalo. Primeira página dos jornais: Lula bota o chapéu dos Sem-Terra na cabeça. Bem, a partir daquele instante o que eu fiz? Eu passei a colocar chapéu na cabeça”, contou.

Para o presidente a tática é de enfrentamento: “Eles vêm para cima. Se você se acovarda, eles ganharam. E nós não temos por que temer. Se tem uma coisa que nós não temos é vergonha do que nós fazemos neste país. Nós temos que ter orgulho do que estamos fazendo neste país.”

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia

    quarta-feira, 6 de junho de 2018

    VÍDEO: Como o Jornal Nacional manipula a audiência para fomentar o ódio a Lula. Por Joaquim de Carvalho



    https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-como-o-jornal-nacional-manipula-a-audiencia-para-fomentar-o-odio-a-lula-por-joaquim-de-carvalho/


    Reproduzido no SPIN

    O vídeo demonstra de foma clara como atua  o nosso Poder Verbalizador com suas sofisticadas técnicas de semiótica e manipulação das massas

    Como o próprio nome já diz, é função deste poder  verbalizar a realidade e criar subjetividades.

    No nosso pais, como em qualquer outro, inclusive no âmbito das cidades, o Poder Verbalizador  tem força de governança, ou seja, força de manipulação capaz de derrubar governos eleitos, como foi o caso do golpe de 2016.

    Os habitantes das cidades tem que criar mecanismos para que exerçam sua soberania sobre as Instituições e empresas, saindo do quadro atual de submissão das populações em relação elas, não é  possível que uma pessoa jurídica como a Globo continue tendo o poder que tem sobre nós povo brasileiro.

    A Globo sabe que Lula faz contraponto ao monopólio da informação e da fala que ela Globo exerce com mão de ferro para que assim, ninguém além da emissora cante de galo no terreiro, de forma que assim compreendemos a cassação da voz do ex-presidente, a voz que ecoava e era compreendida pela massas carentes de um ponto de vista divergente do discurso dominante.

    Autor: José Carlos Lima