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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

O uso do sorteio na política: para uma nova democracia, por André Rubião, na Revista Forum, em 10/7/2013

 O que + ficou para trás ? ah sim: a questão politica, mais exatamente como funciona o voto na realidade spin: as escolhas daquelxs que farão as vezes de poder executivo serão feitas por sorteios entre os eleitos pelo povo ao parlamentos local, provincial e nacional....isso implica em dizer que cada cidadão da apenas 1 voto, sendo este ao parlamento municipal e, como é da cidade que emana o poder, são escolhidos, dentre eles, um para formar, com os demais representantes das cidades, o parlamento provincial ....o parlamento local escolhe ainda um terceiro nome, sendo que este integrará o parlamento nacional: como são escolhidos os prefeitos, governadores e presidentes: mediante sorteio dentre os parlamentares locais (para prefeito), provincial (para escolha do governador) e nacional (para escolha do presidente): assim fosse, não estariamos hoje sendo governados por uma milicia que destroi o pais para que facilite a dominação e, dominado, eles tenham um pais para chamar de seu: é isso o que eles querem viu


A propósito:

O uso do sorteio na política: para uma nova democracia, por André Rubião, na Revista Forum, em 10/7/2013


A ideia da volta do sorteio na política vem ganhando fôlego e surpreendendo muitos daqueles que num primeiro momento desconfiam desse saber profano

As recentes manifestações deixaram claro que os cidadãos não confiam mais no modelo político atual. Reivindica-se uma democracia radical, com uma política de baixo para cima e novos espaços institucionais. Nesse contexto, é interessante retomar uma afirmação de Aristóteles que identifica o uso do sorteio na política

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A Globonews e a agonia do pensamento monofásico, por Luis Nassif


Confesso que sempre fiquei agoniado com o pensamento monofásico, aquele em que a pessoa desenvolve UM raciocínio, com UM ângulo apenas de análise e entra em tilt se o interlocutor ousa colocar uma azeitona que seja no seu prato.
Com Zélia Cardoso de Mello era assim. Quando Zélia pensava parecia que sua cabeça doía. Era incapaz de juntar dois ângulos em cima do mesmo tema.

Ao longo da minha longa carreira jornalística, conheci outros tipos assim. Cristovam Buarque era um deles, desde os tempos de militância de esquerda.
Dilma Rousseff fazia outro tipo, da teimosia, sim, mas mais elaborada. Você queria saber a razão de ter aumentado a Selic, ela fazia digressões sobre o fim do quantitative easy pelo FED. A rigor, não havia correlação óbvia entre ambos, mas questionar seu raciocínio exigia do interlocutor entrar em uma série de outros conceitos. Enfim, não era pensamento monofásico.
Mas o que ocorre hoje em dia na Globonews é algo inédito: a epidemia de pensamento monofásico em uma emissora que se pretende ser a vanguarda do intelectualismo televisivo. Pobre país!

Funciona assim: o repórter coloca UMA questão para o entrevistado e só admite UMA resposta. Se o entrevistado ousar elaborar minimamente sua resposta, dá um tilt e, como dono do espaço, o repórter corta a resposta e exige a volta ao script da casa. É tico ou teco, e não venha confundir minha cabeça!
Não foi por outro motivo o espanto de Kátia Abreu, ante a insistência do colunista Gerson Camarotti para que ela respondesse a resposta padrão, para que ele pudesse recorrer à tréplica padrão.
Gerson, Mirian Leitão e Andreia Sadi se tornaram os campeões desse estilo inacreditável de jornalismo, vindo de um canal de primeiro nível.
Mirian insistindo na autocrítico dos erros do PT. Jogava a bola para Haddad. Este analisava o período de 12 anos do PT e, no período final, admitia os erros cometidos por Dilma. E a entrevistadora:
- Mas, candidato, se não fizer a autocrítica, como iremos acreditar que o PT mudou?
Aí toca Haddad pacientemente responder que ao mencionar os erros de Dilma, ele estava fazendo a tal autocrítica solicitada. E ela:
- Mas candidato?
Andreia Sadi recorreu ao bordão da conversa entre Lula e Haddad sobre a eventualidade ou não de um indulto presidencial a Lula. Não estava interessada em saber a opinião de Lula ou de Haddad, mas exclusivamente se houve a conversa sobre o tema entre ambos, como se a simples conversa fosse a prova do crime.
É inacreditável! É evidente, óbvio, lógico que conversaram sobre o indulto. O país inteiro discutindo o indulto, e os dois principais atores – Lula, o preso, Haddad, se presidente eleito – não iriam discutir?
Ai Haddad pacientemente explicava que conversaram. Pronto, a admissão de culpa:
- Então conversaram!, vibra a repórter por ter seu “furo” confirmado.
Haddad ainda se dá ao trabalho de explicar que conversaram porque o tema já tinha saído nos jornais.
- Mas Lula disse que não quer indulto, quer ser absolvido.
- Mas conversaram!, vibra a repórter.
- Conversamos, claro, mas Lula disse que a melhor resposta foi de Ciro,  que disse que Lula é inocente e tem que ser absolvido pelos tribunais.
E a repórter, com o sorriso fulgurante de quem descobriu o mais recôndito segredo político do momento:
- Então, conversaram!
Socoooooooooorro!

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Lula e o jornalismo rasteiro da TV Glob



Por Afrânio Silva Jardim, no blog Diário do Centro do Mundo:

Por mais absurdo que possa parecer, pela primeira vez, a TV Globo omitiu uma pesquisa do Ibope, divulgada sexta-feira, onde o ex-presidente Lula aparece disparado na frente dos demais candidatos na intenção de votos para presidência da República.
O Jornal Nacional e o Jornal Hoje se limitaram a veicular e comentar a pesquisa relativa ao presidente Temer e seu governo.

Esta omissão torna mais evidente e clara a parcialidade do Sistema Globo de Comunicação. Esta omissão desacredita ainda mais este hipócrita jornalismo.

Se falso testemunho, pela lei penal, é mentir ou calar a verdade, jornalismo mistificador e rasteiro é não só mentir, mas também omitir, da opinião pública, fato verdadeiro e tão relevante para ela. Isso não deixa de ser uma espécie de “fake news”!

Liberdade de imprensa para enganar o povo? Este tipo de omissão é uma forma de enganar o povo.

No dia ontem continuou a impostura. Escondeu a pesquisa do Ibope que mostra que, no Estado de São Paulo, o ex-presidente Lula tem o dobro da intenção de votos do ex-governador do PSDB!

Ontem, a Globo News chegou a mostrar, rapidamente, a pesquisa do Ibope. Entretanto, deu total ênfase aos votos nulos e brancos, pouco se referindo à liderança absoluta do Lula (consoante fizera a TV Bandeirantes). O comentarista de nome Camarotti estava mais preocupado em afirmar que o Lula não poderia se candidatar, como se fosse um ministro do T.S.E.!

Vergonha!!! Vergonha!!! Vergonha!!!

terça-feira, 26 de junho de 2018

Porque não reagimos?, por José Ruiz

Porque não reagimos?, por José Ruiz

​Porque não reagimos?, por José Ruiz
"o maior truque do diabo é te convencer de que ele não existe" .
Nós estamos sob um novo tipo de guerra cujo campo de batalha é o seu cérebro.

Eles tem total controle da agenda, e a cada dia criam novos fatos que te deixam estarrecido, portanto, paralisado.
Todo dia tem susto, faz uma retrospectiva prá ver.
Há pelo menos uns 10 anos.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Xadrez do cartel da mídia e o caso Petrobras, por Luis Nassif




Dia desses participei de um debate sobre fake news. O outro debatedor sustentava que a única saída para combater o fake news seria com educação, significando educação formal, de melhoria do nível escolar. Ponderei que a única maneira seria uma lei de regulação da mídia que implantasse alguma diversidade de narrativas.
A razão é simples. Existe um mercado de opinião e vários agentes influenciadores: educação, política, religião e mídia, entre outros. De longe, a maior influência é da mídia, inclusive sobre a educação. E nesse campo, existe uma cartelização, na qual o cartel impõe o discurso.
Em qualquer campo da economia, do comércio de ferro velho ao mercado financeiro, cartel sempre significou um risco  aos direitos dos consumidores e da concorrência. A legislação antitruste está incorporada ao aparato jurídico de qualquer economia de mercado.

Comentário ao post sobre o pool midiático

Disputa pela opinião da maioria ingênua

Está mais do que provado que as elites brasileiras, econômicas, políticas, concurseiras e meritocráticas têm lado, o lado da sua classe, da sua alienação, do seu status. Mas, sendo pouco numerosas perante a “urna” da democracia, as elites sabem que a sua influência e poder somente será traduzido em ações efetivas se tiverem certeza de que a maior parte da população acredita e aceita. Contam para isso com a rede Globo e o restante do PIG.
Derrubaram uma Presidenta absolutamente honesta aproveitando apenas a sua baixa popularidade no momento. Argumentos pífios – como as pedaladas - foram apresentados sem constrangimento, sabendo que a maior parte da população assim acreditava. Os congressistas seguiram o efeito da opinião pública do momento.
A judicialização do país e a persecução contra Lula e o PT encabeçada pela turma de Curitiba segue pelo mesmo caminho, qual seja, justificar as suas arbitrariedades por conta de uma ampla rejeição popular à corrupção, espertamente canalizada acima do PT. A desfaçatez do Moro e do TRF4 somente encontram justificativa com base no sentimento de existir maioria popular em favor deles, hoje concentrada no Sul. A soberbia curitibana, as premiações do Moro e as inúmeras mensagens de Juízes e autoridades meritocráticas aos jornais ou redes sociais, reverberados pelo PIG, fazendo onda e mostrando-se populares e certos do que fazem, mesmo sabendo da sua arbitrariedade, ilustram bem a necessidade destes de encontrar guarida no apoio popular às suas ações.
Trata-se de um jogo de cena perante a enorme maioria ingênua do eleitorado, durante anos alienada pela rede Globo.
Essa guerra começa a mudar de sentido quando os ventos mudam de direção. A parte política do golpe foi se esvaziando junto com o enorme apoio popular a Lula e o PT, que vem crescendo pela sua verdade e consistência.
A turma do judiciário luta ainda pela manutenção da popularidade do Moro e da justiça, em geral, perante a percepção de um povo cada vez mais informado e descrente da imparcialidade judicial. A dureza das penas contra Lula e Dirceu; a parcialidade em favor de tucanos; a omissão diante das contas no exterior, as malas de dinheiro e etc. estão ficando evidentes demais. O auxílio-moradia veio como a gota no copo d’água. Isolados, agora sentindo cada vez maior rejeição, tentam desesperadamente novas premiações e matérias nos jornais e redes sociais, embora cada vez mais ridículas. As verdades de Curitiba são contestadas e o poder desta casta judiciária começa a declinar, justamente pela virada da opinião pública em relação a isso.
Agora, falta vencer a luta contra a parte meritocrática da elite. Novos fatos poderão ajudar principalmente as delações do “lado de lá”, que poderão apontar gente do judiciário “com Supremo, com tudo”. Gilmar Mendes e o carequinha não dão conta –sozinhos - de tirar do meio da estrada tanto tucano envolvido.
Os políticos já começam a procurar aproximação com o PT. Os meritocráticos, sem prêmios e sem apoio popular, voltarão aos poucos a se recolher na sua insignificância e, quem sabe, a focar mais na constituição e nas Leis, ou seja, na parte mais técnica do seu oficio. O PIG será pulverizado depois de assumir o novo governo popular. O caminho é esse, ganhar pouco a pouco a maioria da opinião pública, uma população ingênua e manipulada.

A cegueira e os 'tablóides'

O dinheiro limpo e o dinheiro sujo, segundo a Rede Globo

Reportagem com forte teor manipulativo, da Globo, em 11/1/2016, no clima pré-golpe

"(...) Apesar dos dados oficiais, a Rede Globo constrói uma narrativa segundo a qual as doações de empresas para a campanha da Dilma têm origem suja, supostamente originárias da corrupção na Petrobrás; e, ao mesmo tempo, os repasses das mesmas empresas, feitos no mesmo período, saídas do mesmo caixa, e, ainda que em valores muito maiores para a campanha do Aécio, têm origem legal [sic]. Cândido assim!

O delírio da revista Época ganhou pernas nos demais veículos da família Marinho. O Jornal Nacional, também da Rede Globo, na edição de sábado empregou por preciosos minutos o mesmo viés tendencioso e parcial. O Jornal O Globo de domingo traz matéria sobre o assunto.


Saiba mais

Lula diz que mídia age de má fé e propõe enfrentamento

Um artigo de 23/3/2010 mas....atualíssimo...

 

Lula diz que mídia age de má fé e propõe enfrentamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a fazer duras críticas aos meios de comunicação que privilegiam a cobertura negativa ao invés de divulgar as realizações do governo. “É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar, quando a pessoa tem o direito de escrever as coisas certas e escreve as coisas erradas”, afirmou Lula nesta quarta (24), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, durante o Salão dos Territórios Rurais – Território da Cidadania em Foco.

Lula quis enfatizar a pouca visibilidade dado ao programa Territórios da Cidadania que de forma integrada leva os principais programas do governo federal para 60 territórios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e baixo dinamismo econômico. 

Segundo ele, foram 37 bilhões colocados à disposição do programa em 2008 e 2009 para contemplar 135 ações de 15 ministérios. As ações são voltadas para o desenvolvimento regional e garantia de direitos sociais.

A perspectiva é que sejam beneficiados mais de dois milhões de famílias de agricultores familiares. São assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, pescadores e comunidades tradicionais em 958 municípios.

O Brasil da mentira
O presidente diz que fica triste ao prevê que no futuro haverá pouco material para pesquisa sobre o seu governo. “Eu fico imaginando daqui a 30 anos, quando alguém quiser fazer uma pesquisa sobre a história do Brasil e sobre o governo Lula e tiver que ficar lendo determinados tablóides. Ou seja, esse estudante vai estudar uma grande mentira neste país (...) E as coisas são assim, quando o cidadão quer ser de má fé, não tem jeito”, advertiu.

Ele lembrou também da realização da Conferência Nacional de Comunicação quando grupos empresarias boicotaram o evento. “Nós sabemos que, recentemente, houve a Conferência, por exemplo, da Comunicação, em que os grandes grupos empresariais de Comunicação não quiseram participar, achando que iam ser admoestados pelos grupos menores quando, na verdade, o que nós vimos foi uma lição de democracia das pessoas que participam da discussão da Comunicação neste país.”

Ainda citando o comportamento da mídia, Lula lembrou o episódio do boné do MST em 2003 e aproveitou para colocar um na cabeça no momento. “Eu coloquei o chapéu dos Sem-Terra na cabeça. Foi um escândalo, um escândalo. Primeira página dos jornais: Lula bota o chapéu dos Sem-Terra na cabeça. Bem, a partir daquele instante o que eu fiz? Eu passei a colocar chapéu na cabeça”, contou.

Para o presidente a tática é de enfrentamento: “Eles vêm para cima. Se você se acovarda, eles ganharam. E nós não temos por que temer. Se tem uma coisa que nós não temos é vergonha do que nós fazemos neste país. Nós temos que ter orgulho do que estamos fazendo neste país.”

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia

    quarta-feira, 6 de junho de 2018

    VÍDEO: Como o Jornal Nacional manipula a audiência para fomentar o ódio a Lula. Por Joaquim de Carvalho



    https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-como-o-jornal-nacional-manipula-a-audiencia-para-fomentar-o-odio-a-lula-por-joaquim-de-carvalho/


    Reproduzido no SPIN

    O vídeo demonstra de foma clara como atua  o nosso Poder Verbalizador com suas sofisticadas técnicas de semiótica e manipulação das massas

    Como o próprio nome já diz, é função deste poder  verbalizar a realidade e criar subjetividades.

    No nosso pais, como em qualquer outro, inclusive no âmbito das cidades, o Poder Verbalizador  tem força de governança, ou seja, força de manipulação capaz de derrubar governos eleitos, como foi o caso do golpe de 2016.

    Os habitantes das cidades tem que criar mecanismos para que exerçam sua soberania sobre as Instituições e empresas, saindo do quadro atual de submissão das populações em relação elas, não é  possível que uma pessoa jurídica como a Globo continue tendo o poder que tem sobre nós povo brasileiro.

    A Globo sabe que Lula faz contraponto ao monopólio da informação e da fala que ela Globo exerce com mão de ferro para que assim, ninguém além da emissora cante de galo no terreiro, de forma que assim compreendemos a cassação da voz do ex-presidente, a voz que ecoava e era compreendida pela massas carentes de um ponto de vista divergente do discurso dominante.

    Autor: José Carlos Lima


    sexta-feira, 18 de maio de 2018

    Estrutura e superestrutura nos dias atuais

    Postei no GGN, já faz tempo,...,..mas continua atual


    Enviado por Spin Ggnauta
    Por Victor Bermudez Torres

    Cómo armar una sociedad: infraestructura y superestructura.  
    Según Marx, el pensamiento, las creencias, el arte, las leyes... la cultura toda es un producto histórico. Mejor dicho: es un producto del sistema económico y social de cada cultura y época concreta.

    A esta teoría se le llama "materialismo histórico", pues supone que todo lo que produce históricamente el hombre está en función de la base material o económica.

    Lava Jato e superestrutura: como os lavajateiros vivem na mesma bolha

     Eles são parte da superestrutura que, a serviço da Casa Grande, faz a cabeça do povo...


    Integrantes da Lava Jato vivem na “mesma bolha”, diz pesquisador da UFPR

    Sugestão de Almeida
    do IHU
    Para o professor de sociologia Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os integrantes da Lava Jato (incluindo magistrados, procuradores e advogados) operam em um circuito que chama de “fechado” e que funcionaria “em rede”.
    O professor comanda um grupo de pesquisa chamado “República do Nepotismo”, que utiliza a técnica da prosopografia (biografia coletiva de determinado grupo social ou político) para demonstrar que pessoas como Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e advogados ligados às delações são herdeiros de figuras do Judiciário e da política paranaenses. O estudo será apresentado na segunda quinzena deste mês.
    “Eles se conhecem muitas vezes desde a infância, porque os pais já se conheciam. Frequentaram as melhores escolas, universidades, têm sociabilidade em comum. Quer dizer, vivem na mesma bolha. Têm as mesmas opiniões e gostos políticos e ideológicos. E todos têm conexão com a indústria advocatícia, com os grandes escritórios jurídicos”,

    quinta-feira, 17 de maio de 2018

    Papa condena golpes forjados pela mídia, o Poder Verbalizador

    Na manhã desta quinta (17), na missa em Santa Marta, que o papa preside sempre que está no Vaticano, Francisco condenou o golpe de maneira dura. Sem citar o Brasil ou o nome de Lula diretamente, fez uma descrição perfeita do que acontece no país. O Papa descreveu à perfeição a situação brasileira: "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas". Depois chega a justiça, "as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".

    247 com Vatican News - Na manhã desta quinta (17), na missa em Santa Marta, que o papa preside sempre que está no Vaticano, Francisco condenou o golpe de maneira dura. Sem citar o Brasil ou o nome de Lula diretamente, fez uma descrição perfeita do que acontece no país. O Papa descreveu à perfeição a situação brasileira: "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas". Depois chega a justiça, "as condena e, no final, se faz um golpe de Estado". 

    quinta-feira, 10 de maio de 2018

    No Jornal da Cultura, Jessé Souza coloca o dedo na ferida da Lava Jato: "destruiu empresas nacionais"

    Até que enfim houve uma quebra do discurso dominante, pouco tendo em vista o rolo compressor da Glxxxxxxxxbo,,....mas tá valendo:

    Na última terça-feira (08/05), o professor e sociólogo Jessé Souza, autor dos livros “A Radiologia do Golpe“, “A Tolice da Inteligência Brasileira” e “A Elite do Atraso” ‘furou’ a bolha das emissoras brasileiras e participou do Jornal da Cultura ao lado do filósofo Leandro Karnal, o mesmo que posou para foto ao lado do juiz da 13ª Vara de Curitiba Sérgio Moro.
    Em comentário sobre a operação Lava Jato, Jessé disse: “A Lava Jato é o maior engodo da história do Brasil. Engodo porque? Porque é uma mentira. É uma justiça seletiva, quando as pessoas quiseram denunciar os crimes do mercado financeiro, ninguém quis ouvir. Que justiça é essa? Quando se quis investigar, por exemplo, Emílio Odebrecht disse na sua fala, a Rede Globo, ninguém quis investigar. Porque a Petrobras e porque a Odebrecht? Porque essas duas empresas são extremamente importantes para o ataque do capitalismo financeiro americano em destruir os BRICS e o processo de inserção autônoma, econômica do Brasil junto com Rússia, China, etc, etc. Quer dizer, isso atende, quer dizer, destruir empresas de vanguarda como Odebrecht e Petrobras, que o governo americano, nenhum americano faz. Nenhum americano é idiota de acabar com milhões de empregos e suas grandes empresas, isso não é feito. Isso só é feito aqui. Nós destruímos à uma base produtiva extremamente importante, a partir de um processo que é seletivo, que é dirigido de acordo com interesses partidários e que não toca de modo algum na questão real de como a corrupção funciona entre nós e antes de tudo na intermediação financeira.
    A Petrobras era antes, alguns anos atrás, responsável por 50% dos investimentos no Brasil, dos investimentos públicos entre nós. A Petrobras hoje em dia não faz nada disso, a riqueza do petróleo no Pré-sal iria financiar a educação de geração de pobres de brasileiros. O Pré-sal foi entregue para meia dúzia de empresas estrangeiras, aonde está indo este lucro? No bolso de quem? De que meia dúzia? Não vai mais ao povo.
    O Pré-sal tinha sido montado segundo o mesmo tipo de modelo que a Noruega tinha feito. Agora ela está sendo partilhada e entregue. E a Lava Jato participa disso.”.
    Assista o vídeo, que já começa na fala do Sociólogo:



    https://www.ocafezinho.com/2018/05/09/no-jornal-da-cultura-jesse-souza-coloca-o-dedo-na-ferida-da-lava-jato-destruiu-empresas-nacionais/

    domingo, 29 de abril de 2018

    Terrorismo contra o acampamento #LulaLivre: Globo e Folha ocultam o nome de Bolsonaro

    Por Bajonas Teixeira
    A Globo e a Folha, diante da enorme repercussão de mais um atentado a tiros contra Lula e seus apoiadores, fizeram matérias sobre as ameaças relatadas pela advogada Márcia Koakoski, ferida no atentado. Tanto a Globo quanto a Folha, contudo, numa estratégia que parece ter sido combinada, de tão semelhante, limparam os fatos de qualquer referência ao nome de Bolsonaro.
    É exatamente este silenciamento criminoso quando o assunto é informar corretamente o público, esse corte à ponta de faca dos fatos para se encaixarem nos interesses da mídia, que aduba o solo em que cresce o terrorismo da direita fascista. É o incentivo e o combustível que os leva a ousadias cada vez maiores. Ou seja, é a cobertura e a proteção oferecidas para novas façanhas.
    O relato da advogada Marcia Koakoski da Silveira, testemunha dos acontecimentos e ferida por um dos tiros, contém a seguinte passagem (Ver o vídeo abaixo): “Quando fui ao banheiro, é que começou o confronto entre os vigilantes e os bandidos vestidos de Bolsonaro. Eles gritavam o tempo todo ‘Bolsonaro, presidente'”,
    As versões do mesmo fato na Folha e em O Globo censuram essa passagem, deixando apenas a parte do relato que não faz qualquer referência ao nome do Bolsonaro. Nas duas reportagens, nenhuma menção, direta ou indireta, é feita ao nome de Jair Bolsonaro.

    quinta-feira, 26 de abril de 2018

    Uma onda fascista parida pela midia


    Quanto a onda fascista, alguém já me disse: não como você conversar com um

    fascista, de forma que nos resta, tão somente, compreendê-los...afinal de contas

    eles são produto final do Poder Verbalizador,  que são os meios de comunicação,

    Judiciário e estas religiões mercadoras da fé...


    Da prá ver que os apresentadores de notícias são atores e atrizes inoculando veneno

    no cidadão, eles conseguem transmitir isso em suas expressões quando falam de Lula,

     aquele que nossa classe dominante objetificou para que, transformado em objeto, 

    passasse a ser alvo de todo o tipo de maldade, como estas que no momento se nos

    apresentam nas bocarras de atrizes e atores inoculando ódio disfarçados de jornazismo.


    *jornalismo.



    Tantas coisas boas na linha do tempo...adoro minha bola numérica algoritmica

    fechada assim como se fosse, e é, o spin numérico.

    (aqui)

    A importância do Anti-Jornal Nacional

    A desconstrução do nosso decrépito Poder Verbalizador

    A cada dia que passa fica melhor o AJN - Anti Jornal Nacional
    Boa a idéia de descrever cada reporcagem da Globo, uma vez que, como muita gente como eu não assiste ao jornalixo, fica bom você descrever cada reportagem e em seguida fazer a desconstrução mostrando a verdade

    Dias atrás assisti a um filme chamado Diário de Classe, sobre a Justiça seletiva, homofobia e escravismo.
    Havia um narrador descrevendo cada cena feita, cada elemento do cenário, se detalhe tal foi mostrado em camera aberta ou fechada e outros recursos da guerra semiótica
    Que surjam mais pessoas fazendo videos na linha da descontrução do JN
    Parabéns



    https://www.ocafezinho.com/2018/04/25/assista-aqui-o-antijornal-nacional

    Governo Temer enterra comunicação pública


    por Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)
    Conselho de Administração da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) define que Agência Brasil só publicará conteúdo estatal. Assine Nota Pública contra mais esse desmonte!
    O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), as demais organizações e personalidades que assinam esta nota vêm a público manifestar seu repúdio à decisão do Conselho de Administração (Consad) da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que determina que a Agência Brasil passe a produzir apenas conteúdo estatal. Essa medida sepulta de vez o caráter público da EBC.
    A alteração consta de um documento apresentado na reunião desta segunda-feira (23), que faz um “realinhamento da estratégia” da EBC, dando seguimento ao processo de desmonte da comunicação pública iniciado pelo governo ilegítimo de Michel Temer, com a intervenção que ocorreu imediatamente após o golpe de 2016.
    O documento de realinhamento coloca como objetivo da empresa fortalecer a comunicação de Estado e determina uma “adaptação processual e de plataforma para que a Agência Brasil passe a comunicar apenas as notícias de Estado” (grifo nosso). Ao final da reunião, foi incluído neste trecho o termo sociedade, após manifestação do representante dos funcionários no Consad, Edvaldo Cuaiu, que se colocou contrariamente à proposta apresentada pelo atual diretor-presidente da EBC, Laerte Rímoli.

    segunda-feira, 23 de maio de 2016

    Comentário ao post O xadrez do novo normal jurídico

    Comentário ao post O xadrez do novo normal jurídico

    http://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-do-novo-normal-juridico


    Precisamos derrotar essa Hydra de Lerna, termo usado por Nassif tempos atrás, para referir-se ao golpe em andamento, comandado pelo tucano Janot sob supervisão e apoio do Tio Sam, o que nos leva a entender que o MPF é a cabeça principal do monstro,,,,.,, são vários tentáculos golpistas..,..que  Hércules decepará as cabeças do monstro..,,...o Brasil não estava preparado para o republicanismo do  implementado por Lula